Modas, calos e cetins: os sapatos como símbolos distintivos no Rio de Janeiro do século XIX

Autores

  • Cecília Elisabeth Barbosa Soares
  • Olga Carolina Pontes Bon Velozo

DOI:

https://doi.org/10.22398/2525-2828.513104-123

Resumo

O século XIX foi um período rico em mudanças sociais, econômicas e políticas no Brasil e no mundo. Durante o seu percurso, instituições e normas sociais herdeiras do Antigo Regime se depararam com a ascensão de valores característicos da Idade Moderna, tais como individualidade, liberdade, cidadania. O presente artigo explora, a partir do caso dos sapatos comercializados e utilizados no Rio de Janeiro, as diferentes negociações e conflitos entre os valores tradicionais e modernos, incluindo a posição de “colônia” e uma concepção local de “civilização”.O período abarcado pelo trabalho consiste majoritariamente na chegada da Corte portuguesa, em 1808, e o final do século. Utilizou-se dados secundários como principal fonte de análise. Conclui-se que os sapatos ilustram e narram perspectivas sobre questões importantes da época, como posição social e hierarquia, distinção entre “rotina” e “ocasião”, estrutura comercial e de trabalho (no caso dos sapateiros), e há indícios de seu uso numa trama cultural própria ao Rio de Janeiro, servindo de mediador entre espaços públicos e privados. Além de colocar luz à tensão existente em uma sociedade que procura se distinguir sob moldes civilizatórios bastante fundados em uma perspectiva européia ao mesmo tempo em que se depara com as marcas da escravidão.

Biografia do Autor

Cecília Elisabeth Barbosa Soares

 Pós doutora em sociologia (Osc/Sciences Po-Paris). Doutora em sociologia (IESP/Uerj). Pesquisadora em cultura material e consumo. 

Olga Carolina Pontes Bon Velozo

 Doutoranda em comunicação (PUC-Rio). Pesquisa Moda, Comunicação, Cultura e Sociedade. 

Referências

ALENCASTRO, L. F. de. Vida privada e ordem privada no Império. In: ALENCASTRO, L. F. de. (org.). História da vida privada no Brasil. Império: a corte e a modernidade nacional. Coleção dirigida por Fernando A. Novais. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

ALVARADO, T. H. Vestidas e afeitas para serem virtuosas. As mulheres na Castela dos séculos XIV e XV. São Carlos: EdUFSCar, 2017.

ANDRADE, V. P. D. Aspectos históricos da moda na sociedade brasileira do pré-império. [S.l.]: Trabalho de conclusão de curso (especialização). Instituto de pesquisas sócio-pedagógicas. Universidade Cândido Mendes., 2001. Disponível online em: http://www.avm.edu.br/monopdf/8/VITOR%20PAULO%20DE%20ANDRADE.pdf. Acesso em 12 de outubro de 2018.

BALDINI, M. A invenção da moda. As teorias, os estilistas, a história. Lisboa: Edições 70, 2006.

BARTHES, R. O sistema da moda. São Paulo: Editora Nacional / EdUSP, 1979.

BUENO, M. L. Cultura visual e estilos de vida. As revistas de moda francesas e as estratégias de marketing da elta costura no início do século XX. Maracanan, Rio de Janeiro, v. 12, n. 14, p. 75-96, jan/jun 2016. Disponível online em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracanan/article/view/20861/15287. Acesso em 18 de agosto de 2017.

CAMPBELL, C. The Romantic Ethic and the Spirit of Modern Consumerism. Oxford: Basil Blackewell, 2005.

CARLYLE, T. Sartor Resartus. Ebook.: Digireads.com, 2004.

CARVALHO, M. P. D. Uma idéia ilustrada de cidade: as transformações urbanas no Rio de Janeiro de D. João VI (1808-1821). Rio de Janeiro: Odisséia, 2008.

CHARTIER, R. História da vida privada. Da Renascença ao século das Luzes. São Paulo: Companhia das Letras, v. 03, 2009.

CHAZKEL, A. Laws of Chance: Brazil's clandestine lottery and the making of urban public life. Durham: Duke University Press, 2011.

COHEN, E. Authenticity and commoditization in tourism. Annals of Tourism Research, v. 15, p. 371-386, 1988.

COSTA, A. L. J. D. O educar-se das classes populares oitocentistas no Rio de Janeiro entre a escolarização e a experiência. São Paulo: Tese (doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade de São Paulo, 2012. Disponível online em: http://www.usp.br/niephe/publicacoes/docs/ANA_LUIZA_JESUS_DA_COSTA.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2018.

DA MATTA, R. A Casa e a Rua. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1991.

DEBRET, J. B. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. São Paulo: Círculo do Livro, s/d.

DENIS, F. Histoire, moeurs, usages e coutumes des habitants de ce royaume. Paris: Nepveu : De L'imprimerie de Pillet Ainé, 1822.

DIAS, A. A. A malandragem da mandinga: o cotidiano dos capoeiras em Salvador na República Velha (1910-1925). Salvador: Dissertação (mestrado). Programa de Pós-Graduação em História Social. UFBA., 2004. Disponível online em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/19807/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Adriana%20Albert%20Dias.pdf. Acesso em 24 de junho de 2018.

DOUGLAS, M.; ISHERWOOD, B. The world of goods. Toward an anthropology of consumption. Londres e Nova Iorque: Routledge, 1996 [1979].

DUARTE, C. R.; SEGABINAZI, D. M. Figueiredo Pimentel: Contos da carochinha e o nascimento da literatura infantil abrasileirada no final do século XIX. Soletras, v. Dossiê 34, p. p.312-328, 2017. Disponível online em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/article/view/30191. Acesso em 10 de fevereiro de 2019.

DUMONT, L. O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

FALCONI, I. M.; FARAGO, A. C. Contos de fada: origens e contribuições para o desenvolvimento da criança. Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, v. 02, p. p.85-111, 2015. Disponível online em: http://unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/35/06042015200330.pdf. Acesso em 10 de fevereiro de 2019.

FARIAS, A. S. D.; MOREIRA, R. S.; PEREIRA, M. Duas faces do conto de fadas: (re)pensando a Cinderela. VI ENLIJE. Campina Grande: [s.n.]. 2016. Disponível online em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/enlije/trabalhos/TRABALHO_EV063_MD1_SA2_ID887_25072016172034.pdf. Acesso em 10 de fevereiro de 2019.

FEIJÃO, R. Moda e modernidade na belle époque carioca. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011.

FIORATTI, G. O figurino que vestia o Brasil do café com leite. Pesquisa FAPESP, n. 193, mar. 2012. http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/03/29/o-figurino-que-vestia-o-brasil-do-caf%C3%A9-com-leite/. Acesso em 21 de junho de 2018.

FRAGOSO, J. A formação da economia colonial no Rio de Janeiro e sua primeira elite senhorial (séculos XVI e XVII). In: FRAGOSO, J.; GOUVÊA, M. D. F. S.; BICALHO, M. F. B. O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001a. p. 29-71.

FRAGOSO, J. A noção de economia colonial tardia no Rio de Janeiro e as conexões econômicas do Império português: 1790-1820. In: FRAGOSO, J.; GOUVÊA, M. D. F.; BICALHO, M. F. B. O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001b. p. 319-338.

FRAGOSO, J. Fidalgos e parentes de pretos: notas sobre a nobreza principal da terra do Rio de Janeiro (1600-1750). In: FRAGOSO, J. L. R.; ALMEIDA, C. M. C. D.; SAMPAIO, A. C. J. D. Conquistadores & Negociantes. Histórias de elites no Antigo Regime nos trópicos. América lusa, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

FRAGOSO, J.; GOUVÊA, M. D. F. S.; BICALHO, M. F. B. Introdução. In: FRAGOSO, J.; GOUVÊA, M. D. F. S.; BICALHO, M. F. B. O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p. 21-25.

FREESZ, C. R. A Odisséia das Roupas de D. Pedro II: dos guarda-roupas imperiais às arcas do Museu Mariano Procópio. Juiz de Fora: Dissertação (mestrado). Programa de Pós-Graduação em História. UFJF., 2015. Disponível em: http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2015/08/Clara-Freesz.pdf. Acesso em 28 de junho de 2018.

FREYRESS, G. W. Viagem ao interior do Brasil. Belo Horizonte / São Paulo: Itatiáia / Edusp, 1982.

FRIDMAN, F. Breve história do debate sobre a cidade colonial brasileira. In: FRIDMAN, F.; ABREU, M. Cidades latino-americanas: um debate sobre a formação de núcleos urbanos. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2010. p. 11-36.

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora UNESP, 1991.

GORBERG, M. Parc Royal: um magazine na Belle Époque Carioca. Rio de Janeiro: G. Ermakoff, 2013.

GRAHAM, S. L. Ser mina no Rio de Janeiro do século XIX. Afro-Ásia, n. 45, p. 25-65, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/afro/n45/a02n45.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2018.

HESPANHA, A. M. A constituição do Império português. Revisão de alguns enviesamentos correntes. In: FRAGOSO, J.; BICALHO, M. F.; GOUVÊA, M. D. F. O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p. 163-188.

HUNT, A. Governance of the Consuming Passions. A History of Sumptuary Law. Basingstoke e Londres: Macmillan, 1996.

JEHA, S. Ganhar a vida. Uma história do barbeiro africano Antônio José Dutra e sua família. Rio de Janeiro, século XIX. Revista de História, São Paulo, n. 176, p. 01-35, 2017. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/2850/285049822001.pdf. Acesso em 22 de junho de 2018.

LARA, S. H. Sedas, panos e balangandãs: o traje de senhoras e escravas nas cidades do Rio de Janeiro e de Salvador (século XVIII). In: SILVA, M. B. N. D. Brasil: colonização e escravidão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. p. 177-191.

MARINS, P. C. G. Através da rótula: sociedade e arquitetura no Brasil, séculos XVII a XX. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001.

MATHIAS, C. L. K. O sistema de concessão de mercê como prática governativa no alvorecer da sociedade mineira setecentista: o caso da (re)conquista da praça fluminense em 1711. Saeculum - Revista de história, João Pessoa, v. Dossiê História e Região, n. 14, jan./jun. 2006. Disponível online em: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/view/11340/6454. Acesso em 10 de fevereiro de 2019.

MCCRACKEN, G. Cultura e Consumo: Novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.

MCKENDRICK, N.; BREWER, J.; PLUMB, J. H. The birth of a consumer society: the commercialization of eighteenth-century England. Londres: Europa Publications, 1982.

MELLO E SOUZA, G. D. O espírito das roupas: a moda no século dezenove. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

MENEZES, L. (Re)inventando a noite: o Alcazar Lyrique e a cocotte comédienne no Rio de Janeiro oitocentista. Revista Rio de Janeiro, n. 20-21, p. 73-92, jan-dez 2007. Disponível online em: http://www.forumrio.uerj.br/documentos/revista_20-21/Cap-5-Lena_Menezes.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2018.

MILLER, D. Material culture and Mass Consumption. Nova Iorque: Basil Blackwell, 1987.

MILLER, D. Coca-cola: a black sweet drink from Trinidad. In: MILLER, D. Material Cultures. Londres: University College London Press / University of Chicago Press, 1997. p. 169-187.

MILLER, D. Stuff. Cambridge: Polity, 2009.

MONÉNEMBO, T. O Festim Brasileiro. In: STRAUMANN, P. Rio de Janeiro, cidade mestiça. Nascimento da imagem de uma nação. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p. 105-130.

MORAIS FILHO, M. Festas e tradições populares do Brasil. Brasília: Senado Federal, 2002 [1901].

PRIORE, M. D. História do amor no Brasil. São Paulo: Contexto, 2006.

RAINHO, M. D. C. T. A cidade e a moda: novas pretensões, novas distinções - Rio de Janeiro, século XIX. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002.

RIQUELME, A. Havaianas: representação da cultura e da moda brasileira. Colóquio de Moda. [S.l.]: [s.n.]. 2008. http://www.coloquiomoda.com.br/anais/Coloquio%20de%20Moda%20-%202008/42655.pdf.

ROCHA, E.; FRID, M.; CORBO, W. O Paraíso do Consumo: Émile Zola, a magia e os grands magasins. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016.

ROCHE, D. La culture des apparences. Une histoire du vêtement (XVIIe-XVIIIe siècle). Paris: Fayard, 1989.

SCHEMES, C. et al. Entre o local e o nacional: história e memória dos pioneiros da exportação calçadista do Vale dos Sinos (RS). História Oral, v. 16, n. 02, p. 149-174, jul/dez 2013.

SENNETT, R. Declínio do Homem Público. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

SILVA, A. C. D. O Vestuário como elemento constituinte da identidade das mulheres de elite na Bahia (1890-1920) – A partir da análise da Coleção do Museu Henriqueta Catharino em Salvador-BA. Salvador: Dissertação (mestrado). Programa de Pós-Graduação em História. Universidade Estadual de Feira de Santana., 2009. Disponível online em: http://www2.uefs.br/pgh/docs/Disserta%C3%A7%C3%B5es/Disserta%C3%A7%C3%A3oAnaCristiane.pdf. Acesso em 05 de outubro de 2018.

SILVA, C. B. D. O símbolo indumentário: distinção e prestígio no Rio de Janeiro (1808-1821). Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura / Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 2010.

SIQUEIRA, M. N. Entre o signo da mudança e a força da tradição: o conflito entre a irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano dos sapateiros e a Câmara, Rio de Janeiro, c. 1764-c. 1821. Rio de Janeiro: Dissertação (mestrado). Programa de Pós-Graduação em História. UFRRJ., 2011. Disponível online em:http://cursos.ufrrj.br/posgraduacao/pphr/files/2017/07/DISSERA%C3%87%C3%83O-Mariana-Nastari-Siqueira.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2018.

SIQUEIRA, M. N. Aqueles que querem viver segundo o seu compromisso: permanência e transformação em meio ao conflito entre os sapateiros e a Câmara, Rio de Janeiro, c. 1764-c. 1821. Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, n. 07, p. 45-61, 2013. Disponível online em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204432/4114327/revista_AGCRJ_7_2013.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2018.

AUTOR. Título.

SOARES, C. E. L. Dos fadistas e galegos: os portugueses na capoeira. Análise Social, v. XXXII, n. 142, p. 685-713, 1997. http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1221841940O8hRJ0ah8Vq04UO7.pdf.

SOARES, L. C. A escravidão industrial no Rio de Janeiro do século XIX. V Congresso Brasileiro de História Econômica e 6ª Conferência internacional de História de Empresas. Caxambu: [s.n.]. 2003. Disponível online em: http://www.abphe.org.br/arquivos/2003_luiz_carlos_soares_a-escravidao-industrial-no-rio-de-janeiro-do-seculo-xix.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2018.

SVENDSEN, L. Moda: uma filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

TAVARES, R. B. Cemitério dos Pretos Novos, Rio de Janeiro, século XIX: uma tentativa de delimitação espacial. Rio de Janeiro: Dissertação (mestrado). Programa de Pós-Graduação em Arqueologia. Museu Nacional/UFRJ., 2012. Disponível online em: http://portomaravilha.com.br/conteudo/estudos/ea2.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2018.

VÁRIOS. História da Indumentária. Araranguá: Instituto Federal de Santa Catarina, 2009. Disponível online em: https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/e/e2/Hist%C3%B3ria_da_Indument%C3%A1ria_vers%C3%A3o_02.pdf. Acesso em 06 de outubro de 2018.

VALIM, R. A incorporação de requisitos ergonômicos na indústria calçadista: um modelo em prol da saúde dos diabéticos. Rio de Janeiro: Dissertação (mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ergonomia e Usabilidade. PUC-Rio., 2006. Disponível online em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9115/9115_1.PDF. Acesso em 12 de outubro de 2018.

VEBLEN, T. The Theory of the Leisure Class: An Economic Study of Institutions. Mineola, NY: Dover, 1994 [1889].

VITAL, S. Sobre sapatos, identidade e símbolos de liberdade. Contra Condutas, 12 jul. 2017. Disponivel em: <http://www.ct-escoladacidade.org/contracondutas/editorias/escravismo-imagem-e-letra/sobre-sapatos-identidade-e-simbolos-de-liberdade/>. Acesso em: 13 out. 2018.

VIVEIROS, L.; ARAÚJO, R. A. B. Romeu e Julieta e a origem do Estado. In: VELHO, G. Arte e Sociedade - ensaios de sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

WISSENBACH, Cristina Cortez. Da escravidão à liberdade: dimensões de uma privacidade possível. In: SEVCENKO, Nicolau (org.). História da vida privada do Brasil República: da Belle Époque à Era do Rádio. Coordenador-geral da coleção: Fernando A. Novais. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

ZAMONER, M. História da Dança de Salão no Brasil, recortes do Rio de Janeiro do século XIX. EFDeportes.com, Buenos Aires, v. 20, n. 207, Agosto 2015. Disponível online em: http://www.efdeportes.com/efd207/historia-da-danca-de-salao-rio-de-janeiro.htm. Acesso em 12 de outubro de 2018.

Downloads

Publicado

2020-04-22

Edição

Seção

ARTIGOS DO ENEC