Diálogo com a Economia Criativa https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj Diálogo com a economia criativa Escola Superior de Propaganda e Marketing pt-BR Diálogo com a Economia Criativa 2525-2828 <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; background-image: initial; background-attachment: initial; background-size: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-position: initial; background-repeat: initial;"><span style="font-size: 7,5pt;">Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; background-image: initial; background-attachment: initial; background-size: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-position: initial; background-repeat: initial;"><span style="font-size: 7,5pt;">Ressaltamos que a responsabilidade dos artigos é de exclusividade do(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, a opinião dos Editores ou da ESPM.</span></p> Editorial Dossiê Marcadores Sociais da Diferença, Movimentos Sociais e Economia Criativa https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/553 <p>Editorial Dossiê Marcadores Sociais da Diferença, Movimentos Sociais e Economia Criativa.</p> Alexandra Tsallis Flávia Pires Gisele Dias Copyright (c) 2024 Alexandra Tsallis http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 3 4 10.22398/2525-2828.09273-4 Imagem da capa #27 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/552 Joana Martins Contino Gabriel Moreira Mariquito de Souza Copyright (c) 2024 Joana Martins Contino; Gabriel Moreira Mariquito de Souza http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 5 7 10.22398/2525-2828.09275-7 Nós por nós: solidariedade negra e economia criativa https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/533 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Este artigo teve como objetivo analisar os sentidos atribuídos por participantes negros e negras de feiras solidárias ao trabalho informal e ao empreendedorismo. Para isso, entrevistamos parti- cipantes negros de feiras de economia solidária na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, com o intuito de analisar como suas atividades se relacionam com movimentos sociais. Para a compre- ensão dessas práticas, categorizamos os conteúdos dessas entrevistas em dois grandes núcleos te- máticos: “Sobrevivendo por conta própria: inovação e criatividade”; e “Subjetividade e Economia Criativa”. Os resultados obtidos nesta pesquisa apontam que os movimentos sociais e a economia criativa são como ferramentas de mobilização para gerar acessos, renda e fortalecimento não só de vínculos, mas também de identidade negra positivada. No entanto, fica evidente que a trabalhadora e o trabalhador negros carregam uma história singular de discriminação racial e de exclusão não apenas no mercado formal, mas também no apoio para o empreendedorismo e a economia criativa.</p> </div> </div> </div> </div> Lia Vainer Schucman Heitor Marques Santos Maria Eduarda Delfino das Chagas Copyright (c) 2024 Lia Vainer Schucman, Heitor Marques Santos, Maria Eduarda Delfino das Chagas http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 8 22 10.22398/2525-2828.09278-22 O impacto social do trabalho das trancistas brasileiras e o ativismo feminista negro interseccional https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/540 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O texto discute o ativismo feminista negro de trancistas na diáspora africana no Brasil e o impac- to social de sua prática. Embora o movimento de mulheres negras trancistas permaneça lutando para a formalização dessa categoria, os efeitos de suas ações são notáveis na sociedade. Por meio do pensamento feminista negro interseccional, construímos a fundamentação teórico-metodo- lógica, enfocando o que tem sido desenvolvido por diferentes trancistas, tomando a experiência vivida como critério de conhecimento válido entre mulheres negras. Nesse sentido, este trabalho objetivou apresentar alguns aspectos observados nas análises de pesquisa de campo com trancis- tas de diferentes regiões do Brasil. Os resultados apontam que as mulheres negras trancistas pre- servam os saberes ancestrais do trancismo, desenvolvendo seus conhecimentos conectadas ao seu tempo histórico, expressando o ativismo feminista negro interseccional ao garantir a subsistência individual e coletiva; participando de projetos de transformação social e dialogando com o seu território em diferentes instituições brasileiras.</p> </div> </div> </div> </div> Ana Carolina Areias Nicolau Siqueira Amana Rocha Mattos Copyright (c) 2024 Ana Carolina Areias Nicolau Siqueira, Amana Rocha Mattos http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 23 39 10.22398/2525-2828.092723-39 Eu faço meu destino: uma análise do marcador social de gênero no filme Alice no País das Maravilhas https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/537 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O artigo analisa a representação da mulher no filme Alice no País das Maravilhas (2010), de Tim Burton, por meio da cena do pedido de casamento recebido por Alice. O objetivo é entender como o marcador social de gênero atua nessa narrativa e qual a mensagem oculta no enredo para os dias atuais. Para isso, foram aplicadas como metodologia a Análise Textual e a Análise da Imagem, ambas estudadas pela Análise Fílmica. Como categorias de análise, foi observado o posi- cionamento da personagem na cena. No filme, nota-se que o marcador de gênero surge na forma como a mulher é subordinada e destinada a se tornar dona do lar, colocando os desejos alheios à frente dos seus, algo que a protagonista Alice interrompe ao longo de sua jornada.</p> </div> </div> </div> </div> Deborah Luísa Vieira dos Santos Emerson Nunes Eller Isabela Diamantino Braga dos Santos Copyright (c) 2024 Deborah Luísa Vieira dos Santos, Ele/Dele, Ela/Dela http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 40 56 10.22398/2525-2828.092740-56 “Ideias para adiar o fim do mundo”: estratégias da Rede Cidadã para uma economia sustentável https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/539 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Este artigo teve como objetivo apresentar o trabalho da Organização da Sociedade Civil (OSC) Rede Cidadã e suas contribuições para o campo da inclusão social a partir dos achados de uma pes- quisa de doutoramento, realizada em regime de imersão, que acompanhou o trabalho do curso de facilitação “Terapeutas de Expansão da Consciência”, uma das frentes de ação e transmissão da OSC. Com essa articulação, ensejou-se integrar o debate acadêmico com o interior das empresas que se propõem a inovar no trabalho de inclusão social. A coleta de dados foi composta das des- crições em diários de campo, levantamento bibliográfico e problematizações sobre os marcadores sociais da diferença conforme a aposta teórico-metodológica fundamentada na Teoria Ator-Rede (TAR) e na metodologia PesquisarCOM. Identificou-se que a Rede Cidadã pretende promover ino- vações no campo da assistência social brasileira por meio de técnicas de expansão da consciência e das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Por apresentarem contribuições nos cuidados em saúde integrados às práticas de formação e capacitação profissional, concluiu-se que a OSC vem ofertando um processo de empregabilidade inovador, conectado à necessidade de gerar-se alternativas para o crescimento e o desenvolvimento econômico sustentáveis.</p> </div> </div> </div> </div> Jackeline Sibelle Freires Aires Fernanda Sansão Hallack Danielly Pierre Procopio da Rocha Sonalle Cristina de Azevedo da Fonseca Raiene Herculano Santiago Copyright (c) 2024 Jackeline Aires, Fernanda Hallack, Danielly Pierre, Sonalle Azevedo, Raiene Herculano http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 57 69 10.22398/2525-2828.092757-69 Cidade criativa à brasileira: potencial para o desenvolvimento sustentável https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/529 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Desde o final do século XX, a utilização dos recursos culturais da cidade vem sendo ampliada e expressa em vários discursos, destacando-se, entre eles, a ideia de cidade criativa, que foca no fortalecimento das indústrias criativas como estratégia para o desenvolvimento sustentável. O objetivo deste artigo foi analisar a apropriação do termo “cidade criativa” no Brasil, quanto ao seu potencial para construir um modelo de cidade socialmente mais sustentável, que incorpore os sujeitos e os grupos criativos. Para isso, fez-se revisão bibliográfica sobre o conceito de cidade criativa e verificaram-se as propostas de implementação indicadas pelas cidades brasileiras nor- destinas integrantes da Rede de Cidades Criativas da United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Unesco). Os resultados apontam que essas cidades apresentam uma versão bastante recortada do conceito; entretanto, apontam estratégias para a implementação de cida- de criativa que consideram os grupos sociais do setor criativo e visam à promoção do desenvolvi- mento social, o que pode contribuir para delinear um conceito de cidade criativa mais inclusivo.</p> </div> </div> </div> </div> ANDRÉA VIRGÍNIA FREIRE COSTA José Clewton do Nascimento Copyright (c) 2024 ANDRÉA VIRGÍNIA FREIRE COSTA, José Clewton do Nascimento http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 70 86 10.22398/2525-2828.092770-86 Costurando esperança: projetos com costura e artesanato no Rio de Janeiro como um possível caminho para a produção de artigos de moda https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/532 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O presente artigo busca refletir sobre diferentes alternativas para o modelo de produção tradicio- nal e massificado que prevalece no sistema de produção de artigos de moda. Para isso, parte da análise e do estudo de dois negócios sociais com atividades de costura e artesanato localizados no Rio de Janeiro: a Pipa Social e a Rede Asta. Por meio dessa análise, pretendemos entender se essa produção local e responsável tem representatividade no setor da moda e ainda se o designer é ca- paz de assumir uma postura socialmente responsável e representar um agente capaz de melhorar os problemas do setor de produção em moda. A abertura dialógica da antropologia favoreceu a reflexão sobre os sentidos sociais do design e a fundamentação teórica foi fortalecida por autores da antropologia, servindo de fio condutor para a análise dos casos apresentados.</p> </div> </div> </div> </div> Bárbara Cruz Rita Maria de Souza Couto Roberta Portas Copyright (c) 2024 Bárbara Cruz http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 87 103 10.22398/2525-2828.092787-103 Marco Legal dos Games: análise exploratória do cenário econômico dos jogos digitais e sua relevância para a economia brasileira https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/536 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O presente artigo apresenta uma análise exploratória do Marco Legal dos Games — MLG (Lei n. 14.852/2024) dando ênfase ao cenário econômico do setor de jogos digitais, especificamente entre 2010 e 2023. O recorte é anterior ao ano de promulgação do MLG (2024). A partir da pro- mulgação da lei surge a necessidade de explorar os dados econômicos do setor dos jogos digitais para identificar o seu potencial e desafios. Baseia-se na legislação nacional, nos dados do Portal da Transparência do Governo Federal e nos principais veículos do setor de jogos digitais. O mé- todo utilizado foi o dedutivo-quantitativo, no que tange a avaliação dos dados econômicos no período, evidenciando a sua importância para o fomento da economia e o crescente desenvolvi- mento. Como referencial teórico da análise, o artigo valeu-se dos preceitos da análise econômica do Direito, em seu viés neoinstitucional. O primeiro problema identificado foi a ausência de in- centivo do Estado, e intrinsecamente relacionado está o segundo problema identificado: a alta carga tributária. A primeira etapa para o avanço do setor foi concluída, entretanto as próximas são desafiadoras, e ainda há algumas hipóteses que podem ser levantadas: se o MLG soluciona- rá os problemas levantados ou apenas resolverá em parte, não podendo remediar a alta carga tributária. Com o MLG, o esperado é o incentivo ao setor de jogos brasileiros e a promoção das indústrias nacionais do ramo, sendo necessário o devido amparo para que, além da Lei, o Estado faça cumprir os dispositivos legais. Os ambientes econômico e legal são fundamentais para que a partir do MLG o mercado cresça e os anos de ausência legislativa sejam supridos.</p> </div> </div> </div> </div> Albano Francisco Schmidt Luise Amaral Vanessa Ribeiro Couto Copyright (c) 2024 Albano Francisco Schmidt, Luise Amaral, Vanessa Ribeiro Couto http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 104 120 10.22398/2525-2828.0927104-120 Informalidade como desvio: o problema da diferença na Agenda Do Trabalho Decente https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/538 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Mais da metade dos trabalhadores em todo o mundo encontra-se em situação de informalidade, atuando em empregos não padronizados e temporários que, frequentemente, mas nem sempre, são mal remunerados e desprovidos de proteção social. A Agenda do Trabalho Decente (ATD), idealizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), foi amplamente adotada com o ob- jetivo de conciliar as demandas de trabalhadores e estados, promovendo o “trabalho decente para todos”. Um dos pilares centrais da ATD é a redução da informalidade. Contudo, quase uma década após sua implementação, a informalidade está em ascensão em muitos países. Este artigo examinou a base conceitual da ATD ao realizar os seguintes questionamentos: “Como a OIT com- preende o conceito de ‘trabalho’ na sua Agenda do Trabalho Decente de 2015?”, “Quais são as implicações para aqueles cujos direitos são protegidos dentro de projetos de governança global?”. A análise compila um corpus de 36 documentos da OIT para demonstrar três esquemas discursivos interligados: desenvolvimento, paternalismo e indiferença à cor. Embora a ATD represente um avanço nos discursos regulatórios, sua conceituação de trabalho configura a informalidade como uma condição de desvio. Esse enquadramento posiciona os trabalhadores informais, que frequen- temente enfrentam outras interseccionalidades vulneráveis, fora do alcance das proteções sociais contemporâneas. Gênero, raça, classe, localização e outros fatores influenciam diretamente a for- mação de políticas trabalhistas globais e nacionais. Alcançar condições equitativas para todos os trabalhadores exige enfrentar a complexidade inerente à informalidade.</p> </div> </div> </div> </div> Alisson Rowland Copyright (c) 2024 Alisson Rowland http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-12-20 2024-12-20 9 27 121 147 10.22398/2525-2828.0927121-147