Diálogo com a Economia Criativa https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj Diálogo com a economia criativa pt-BR <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; background-image: initial; background-attachment: initial; background-size: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-position: initial; background-repeat: initial;"><span style="font-size: 7,5pt;">Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; background-image: initial; background-attachment: initial; background-size: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-position: initial; background-repeat: initial;"><span style="font-size: 7,5pt;">Ressaltamos que a responsabilidade dos artigos é de exclusividade do(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, a opinião dos Editores ou da ESPM.</span></p> revistadcec-rj@espm.br (Revista Diálogo com a Economia Criativa) revistadcec-rj@espm.br (ESPM Rio) Fri, 20 Dec 2024 17:44:26 -0300 OJS 3.3.0.11 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Editorial Dossiê Marcadores Sociais da Diferença, Movimentos Sociais e Economia Criativa https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/553 <p>Editorial Dossiê Marcadores Sociais da Diferença, Movimentos Sociais e Economia Criativa.</p> Alexandra Tsallis, Flávia Pires, Gisele Dias Copyright (c) 2024 Alexandra Tsallis http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/553 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300 Imagem da capa #27 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/552 Joana Martins Contino, Gabriel Moreira Mariquito de Souza Copyright (c) 2024 Joana Martins Contino; Gabriel Moreira Mariquito de Souza http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/552 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300 Nós por nós: solidariedade negra e economia criativa https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/533 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Este artigo teve como objetivo analisar os sentidos atribuídos por participantes negros e negras de feiras solidárias ao trabalho informal e ao empreendedorismo. Para isso, entrevistamos parti- cipantes negros de feiras de economia solidária na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, com o intuito de analisar como suas atividades se relacionam com movimentos sociais. Para a compre- ensão dessas práticas, categorizamos os conteúdos dessas entrevistas em dois grandes núcleos te- máticos: “Sobrevivendo por conta própria: inovação e criatividade”; e “Subjetividade e Economia Criativa”. Os resultados obtidos nesta pesquisa apontam que os movimentos sociais e a economia criativa são como ferramentas de mobilização para gerar acessos, renda e fortalecimento não só de vínculos, mas também de identidade negra positivada. No entanto, fica evidente que a trabalhadora e o trabalhador negros carregam uma história singular de discriminação racial e de exclusão não apenas no mercado formal, mas também no apoio para o empreendedorismo e a economia criativa.</p> </div> </div> </div> </div> Lia Vainer Schucman, Heitor Marques Santos, Maria Eduarda Delfino das Chagas Copyright (c) 2024 Lia Vainer Schucman, Heitor Marques Santos, Maria Eduarda Delfino das Chagas http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/533 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300 O impacto social do trabalho das trancistas brasileiras e o ativismo feminista negro interseccional https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/540 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O texto discute o ativismo feminista negro de trancistas na diáspora africana no Brasil e o impac- to social de sua prática. Embora o movimento de mulheres negras trancistas permaneça lutando para a formalização dessa categoria, os efeitos de suas ações são notáveis na sociedade. Por meio do pensamento feminista negro interseccional, construímos a fundamentação teórico-metodo- lógica, enfocando o que tem sido desenvolvido por diferentes trancistas, tomando a experiência vivida como critério de conhecimento válido entre mulheres negras. Nesse sentido, este trabalho objetivou apresentar alguns aspectos observados nas análises de pesquisa de campo com trancis- tas de diferentes regiões do Brasil. Os resultados apontam que as mulheres negras trancistas pre- servam os saberes ancestrais do trancismo, desenvolvendo seus conhecimentos conectadas ao seu tempo histórico, expressando o ativismo feminista negro interseccional ao garantir a subsistência individual e coletiva; participando de projetos de transformação social e dialogando com o seu território em diferentes instituições brasileiras.</p> </div> </div> </div> </div> Ana Carolina Areias Nicolau Siqueira, Amana Rocha Mattos Copyright (c) 2024 Ana Carolina Areias Nicolau Siqueira, Amana Rocha Mattos http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/540 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300 Eu faço meu destino: uma análise do marcador social de gênero no filme Alice no País das Maravilhas https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/537 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O artigo analisa a representação da mulher no filme Alice no País das Maravilhas (2010), de Tim Burton, por meio da cena do pedido de casamento recebido por Alice. O objetivo é entender como o marcador social de gênero atua nessa narrativa e qual a mensagem oculta no enredo para os dias atuais. Para isso, foram aplicadas como metodologia a Análise Textual e a Análise da Imagem, ambas estudadas pela Análise Fílmica. Como categorias de análise, foi observado o posi- cionamento da personagem na cena. No filme, nota-se que o marcador de gênero surge na forma como a mulher é subordinada e destinada a se tornar dona do lar, colocando os desejos alheios à frente dos seus, algo que a protagonista Alice interrompe ao longo de sua jornada.</p> </div> </div> </div> </div> Deborah Luísa Vieira dos Santos, Emerson Nunes Eller, Isabela Diamantino Braga dos Santos Copyright (c) 2024 Deborah Luísa Vieira dos Santos, Ele/Dele, Ela/Dela http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/537 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300 “Ideias para adiar o fim do mundo”: estratégias da Rede Cidadã para uma economia sustentável https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/539 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Este artigo teve como objetivo apresentar o trabalho da Organização da Sociedade Civil (OSC) Rede Cidadã e suas contribuições para o campo da inclusão social a partir dos achados de uma pes- quisa de doutoramento, realizada em regime de imersão, que acompanhou o trabalho do curso de facilitação “Terapeutas de Expansão da Consciência”, uma das frentes de ação e transmissão da OSC. Com essa articulação, ensejou-se integrar o debate acadêmico com o interior das empresas que se propõem a inovar no trabalho de inclusão social. A coleta de dados foi composta das des- crições em diários de campo, levantamento bibliográfico e problematizações sobre os marcadores sociais da diferença conforme a aposta teórico-metodológica fundamentada na Teoria Ator-Rede (TAR) e na metodologia PesquisarCOM. Identificou-se que a Rede Cidadã pretende promover ino- vações no campo da assistência social brasileira por meio de técnicas de expansão da consciência e das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Por apresentarem contribuições nos cuidados em saúde integrados às práticas de formação e capacitação profissional, concluiu-se que a OSC vem ofertando um processo de empregabilidade inovador, conectado à necessidade de gerar-se alternativas para o crescimento e o desenvolvimento econômico sustentáveis.</p> </div> </div> </div> </div> Jackeline Aires, Fernanda Hallack, Danielly Pierre, Sonalle Azevedo, Raiene Herculano Copyright (c) 2024 Jackeline Aires, Fernanda Hallack, Danielly Pierre, Sonalle Azevedo, Raiene Herculano http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/539 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300 Cidade criativa à brasileira: potencial para o desenvolvimento sustentável https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/529 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Desde o final do século XX, a utilização dos recursos culturais da cidade vem sendo ampliada e expressa em vários discursos, destacando-se, entre eles, a ideia de cidade criativa, que foca no fortalecimento das indústrias criativas como estratégia para o desenvolvimento sustentável. O objetivo deste artigo foi analisar a apropriação do termo “cidade criativa” no Brasil, quanto ao seu potencial para construir um modelo de cidade socialmente mais sustentável, que incorpore os sujeitos e os grupos criativos. Para isso, fez-se revisão bibliográfica sobre o conceito de cidade criativa e verificaram-se as propostas de implementação indicadas pelas cidades brasileiras nor- destinas integrantes da Rede de Cidades Criativas da United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Unesco). Os resultados apontam que essas cidades apresentam uma versão bastante recortada do conceito; entretanto, apontam estratégias para a implementação de cida- de criativa que consideram os grupos sociais do setor criativo e visam à promoção do desenvolvi- mento social, o que pode contribuir para delinear um conceito de cidade criativa mais inclusivo.</p> </div> </div> </div> </div> ANDRÉA VIRGÍNIA FREIRE COSTA, José Clewton do Nascimento Copyright (c) 2024 ANDRÉA VIRGÍNIA FREIRE COSTA, José Clewton do Nascimento http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/529 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300 Costurando esperança: projetos com costura e artesanato no Rio de Janeiro como um possível caminho para a produção de artigos de moda https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/532 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O presente artigo busca refletir sobre diferentes alternativas para o modelo de produção tradicio- nal e massificado que prevalece no sistema de produção de artigos de moda. Para isso, parte da análise e do estudo de dois negócios sociais com atividades de costura e artesanato localizados no Rio de Janeiro: a Pipa Social e a Rede Asta. Por meio dessa análise, pretendemos entender se essa produção local e responsável tem representatividade no setor da moda e ainda se o designer é ca- paz de assumir uma postura socialmente responsável e representar um agente capaz de melhorar os problemas do setor de produção em moda. A abertura dialógica da antropologia favoreceu a reflexão sobre os sentidos sociais do design e a fundamentação teórica foi fortalecida por autores da antropologia, servindo de fio condutor para a análise dos casos apresentados.</p> </div> </div> </div> </div> Bárbara Cruz, Rita Maria de Souza Couto, Roberta Portas Copyright (c) 2024 Bárbara Cruz http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/532 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300 Marco Legal dos Games: análise exploratória do cenário econômico dos jogos digitais e sua relevância para a economia brasileira https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/536 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O presente artigo apresenta uma análise exploratória do Marco Legal dos Games — MLG (Lei n. 14.852/2024) dando ênfase ao cenário econômico do setor de jogos digitais, especificamente entre 2010 e 2023. O recorte é anterior ao ano de promulgação do MLG (2024). A partir da pro- mulgação da lei surge a necessidade de explorar os dados econômicos do setor dos jogos digitais para identificar o seu potencial e desafios. Baseia-se na legislação nacional, nos dados do Portal da Transparência do Governo Federal e nos principais veículos do setor de jogos digitais. O mé- todo utilizado foi o dedutivo-quantitativo, no que tange a avaliação dos dados econômicos no período, evidenciando a sua importância para o fomento da economia e o crescente desenvolvi- mento. Como referencial teórico da análise, o artigo valeu-se dos preceitos da análise econômica do Direito, em seu viés neoinstitucional. O primeiro problema identificado foi a ausência de in- centivo do Estado, e intrinsecamente relacionado está o segundo problema identificado: a alta carga tributária. A primeira etapa para o avanço do setor foi concluída, entretanto as próximas são desafiadoras, e ainda há algumas hipóteses que podem ser levantadas: se o MLG soluciona- rá os problemas levantados ou apenas resolverá em parte, não podendo remediar a alta carga tributária. Com o MLG, o esperado é o incentivo ao setor de jogos brasileiros e a promoção das indústrias nacionais do ramo, sendo necessário o devido amparo para que, além da Lei, o Estado faça cumprir os dispositivos legais. Os ambientes econômico e legal são fundamentais para que a partir do MLG o mercado cresça e os anos de ausência legislativa sejam supridos.</p> </div> </div> </div> </div> Albano Francisco Schmidt, Luise Amaral, Vanessa Ribeiro Couto Copyright (c) 2024 Albano Francisco Schmidt, Luise Amaral, Vanessa Ribeiro Couto http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/536 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300 Informalidade como desvio: o problema da diferença na Agenda Do Trabalho Decente https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/538 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Mais da metade dos trabalhadores em todo o mundo encontra-se em situação de informalidade, atuando em empregos não padronizados e temporários que, frequentemente, mas nem sempre, são mal remunerados e desprovidos de proteção social. A Agenda do Trabalho Decente (ATD), idealizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), foi amplamente adotada com o ob- jetivo de conciliar as demandas de trabalhadores e estados, promovendo o “trabalho decente para todos”. Um dos pilares centrais da ATD é a redução da informalidade. Contudo, quase uma década após sua implementação, a informalidade está em ascensão em muitos países. Este artigo examinou a base conceitual da ATD ao realizar os seguintes questionamentos: “Como a OIT com- preende o conceito de ‘trabalho’ na sua Agenda do Trabalho Decente de 2015?”, “Quais são as implicações para aqueles cujos direitos são protegidos dentro de projetos de governança global?”. A análise compila um corpus de 36 documentos da OIT para demonstrar três esquemas discursivos interligados: desenvolvimento, paternalismo e indiferença à cor. Embora a ATD represente um avanço nos discursos regulatórios, sua conceituação de trabalho configura a informalidade como uma condição de desvio. Esse enquadramento posiciona os trabalhadores informais, que frequen- temente enfrentam outras interseccionalidades vulneráveis, fora do alcance das proteções sociais contemporâneas. Gênero, raça, classe, localização e outros fatores influenciam diretamente a for- mação de políticas trabalhistas globais e nacionais. Alcançar condições equitativas para todos os trabalhadores exige enfrentar a complexidade inerente à informalidade.</p> </div> </div> </div> </div> Alisson Rowland Copyright (c) 2024 Alisson Rowland http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/538 Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 -0300