Os processos de identificação social na moda: do luxo ao fast fashion
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.822132-145Palavras-chave:
Teorias de moda, Tendências, Mídia, SociedadeResumo
A dinâmica capitalista promoveu a intensificação do mercado de moda em meados do século XIX com a criação da alta costura. Desde então, diversos fatores têm sido relevantes na conformação dessa dinâmica pelo viés do consumo, como a distinção das classes sociais, a cultura de massas e a mídia. Este artigo propõe, por meio de uma revisão bibliográfica, uma reflexão sobre a conformação desse mercado, da sua origem aos dias de hoje, da alta costura ao fast fashion, das suas articulações com a mídia na disseminação de tendências e na influência nos padrões de consumo. Nessa abordagem, avaliaram-se as mudanças no mercado de moda, como o surgimento do fast fashion e a permanência de um mercado de luxo de dimensões globais, com base no entendimento de moda como fenômeno social e de sua importância como indústria e produto cultural.
Referências
BAIN & COMPANY. Portal. Bain & Company. Disponível em: https://www.bain.com/insights/eight-themes-that-are-rewriting-the-future-of-luxury-goods/. Acesso em: 9 mar. 2023.
BAUDOT, F. Moda do século. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
CALDAS, D. Observatório de sinais: teoria e prática da pesquisa de tendências. São Paulo: Observatório de Sinais, 2013.
CAMPBELL, C. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
CHATAIGNIER, G. Fio a fio: tecidos, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras, 2006.
CIETTA, E. A economia de moda. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2017.
CRANE, D. A moda e seu papel social: classe, gênero e identidade. São Paulo: Editora Senac, 2006.
ERNER, G. Sociologia das tendências. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
FRINGS, G. S. Moda: do conceito ao consumidor. Porto Alegre: Bookman, 2012. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788540701786/. Acesso em: 9 mar. 2023.
GOMES, N. P. Comportamento de consumo, elites sociais e moda: contributo para a consolidação disciplinar dos estudos de tendências. Tese (Doutorado em Cultura e Comunicação) – Programa de Cultura e Comunicação, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2015.
GUIMARÃES, F. M. O mundo pós-fast fashion: para onde caminha o consumo de moda global? Marie Claire, 2019. Disponível em: https://revistamarieclaire.globo.com/Moda/noticia/2019/11/o-mundo-pos-fast-fashion-para-onde-caminha-o-consumo-de-moda-global.html. Acesso em: 28 mar. 2023.
HELLMAN, A. G. A moda do século XXI: para além da distinção social? Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.
KARHAWI, I. Influenciadores digitais: conceitos e práticas em discussão. Revista Communicare, v. 17, 2016.
LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ROCHE, D. A cultura das aparências: uma história da indumentária (séculos XVII-XVIII). São Paulo: Senac SP, 2007.
SCHMITZ, D.; WAJNMAN, S. (org.). A moda na mídia: produzindo costuras. Curitiba: Appris, 2018.
SIMMEL, G. Filosofia da moda e outros escritos. Tradução: Artur Mourão. Lisboa: Textos & Grafia, 2008.
STEELE, V.; MAJOR, J. S. Fashion retailig, marketing and merchandising. Fashion retailing, marketing and merchandising. Britannica Fashion Industry. Disponível em: https://www.britannica.com/art/fashion-industry/Fashion-retailing-marketing-and-merchandising. Acesso em: 28 mar. 2023.
SVENDSEN, L. Moda: uma filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998.
TRINCA, T. P. Moda e indústria cultural: uma relação concisa. Revista de Iniciação Científica da FFC, v. 4, n. 3, p. 48-58, 2004. https://doi.org/10.36311/1415-8612.2004.v4n3.99
VEBLEN, T. O vestuário como expressão da cultura pecuniária. In: VEBLEN, T. A teoria da classe ociosa. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Maria Paula Guimarães, Rita Aparecida da Conceição Ribeiro

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista.
Ressaltamos que a responsabilidade dos artigos é de exclusividade do(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, a opinião dos Editores ou da ESPM.