Transformação dos espaços públicos por meio da hospitalidade nas feiras de economia criativa
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.61798-110Resumo
Este artigo explora os conceitos e a capacidade de transformação dos espaços públicos da cidade de São Paulo em lugares memoráveis e afetivos por ações de hospitalidade promovidas pelos organizadores das feiras de economia criativa. Essa economia traz que a diversidade gera mais conhecimento e criatividade, e assim, mais sucesso em uma determinada região, pois criativos chamam mais criativos que resultam em maior desenvolvimento para o espaço, transformando-o e movimentando uma economia a partir da relação de compra e venda de seus produtos ou serviços. Ainda que haja circulação e interação humana para um determinado fim, não necessariamente ficam registradas na memória. A dimensão humana é que transforma o espaço em lugar, uma vez que ela atribui significados. É nesse sentido que os espaços vão se constituindo lentamente como lugares. O estudo se baseia em dados empíricos coletados a partir de observação participante durante visitação às feiras selecionadas de 2019 e 2020 e por entrevistas com seus organizadores. Ademais, trata dos conceitos que abordam a hospitalidade como um ato de estreitamento das relações entre pessoas, ritual de acolhimento e símbolo de civilidade, que marcam o papel daquele que acolhe e daquele que é acolhido, sob diferentes óticas, contextos e domínios. Nota-se uma lacuna existente nesse campo de forma integrada. O artigo visa contribuir para o desenvolvimento da economia criativa, porém, a partir das características da hospitalidade aplicadas nas feiras e convida o leitor a refletir sobre o quanto essas transformações passam, muitas vezes, despercebidas por um simples desconhecimento dos conceitos.
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