A abordagem do processo criativo como um sistema adaptativo complexo
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.822117-131Palabras clave:
Design de calçado, Sistemas adaptativos complexos, Processo criativo, Indústria criativaResumen
Este artigo propõe como objetivo geral compreender se a criatividade, numa abordagem de processo, pode ser entendida como um sistema adaptativo complexo quanto aos processos inerentes à gerência de produtos de moda, na percepção dos profissionais de áreas criativas que atuam em empresas do setor coureiro-calçadista localizadas na região do Vale do Rio dos Sinos. Foram realizadas sete entrevistas semiestruturadas com o público-alvo de cinco empresas. No tocante às abordagens trazidas pelas contribuições dos sistemas adaptativos complexos, que encontram características semelhantes em organizações criativas e inovadoras, foi possível concluir que há oportunidades para os ambientes pesquisados explorarem, de forma mais aprofundada, tais abordagens, as quais entendem que as organizações não são apenas a soma de seus componentes (agentes), mas também resultado do intrincado relacionamento entre esses componentes. Reconhecer a complexidade inerente ao processo criativo das organizações, compreendendo as inter-relações, interdependência entre os sujeitos e elementos envolvidos nessas interações, pode contribuir para repensar novas alternativas e estratégias de gestão.
Citas
AMABILE, T.M. A model of creativity and innovation in organizations. Research in Organizational Behavior, v. 10, n. 1, p. 123-167, 1988.
AMABILE, T.M.; BARSADE, S.G.; MUELLER, J.S.; STAW, B.M. Affect and creativity at work. Administrative Science Quarterly, v. 50, n. 3, p. 367-403, 2005. https://doi.org/10.2189/asqu.2005.50.3.367
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS (ABICALÇADOS). Relatório Anual 2021. Novo Hamburgo: Abicalçados, 2018. Disponível em: https://abicalcados.com.br/publicacoes/relatorio-anual. Acesso em: 10 ago. 2022.
BAUER, M.W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Blucher, 1998.
CANIËLS, M.; RIETZSCHEL, E. Organizing creativity: Creativity and innovation under constraints. Creativity and Innovation Management, v. 24, n. 2, p. 184-196, 2015. https://doi.org/10.1111/caim.12123
CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO VALE DO RIO DOS SINOS (CONSINOS). Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região do Vale do Sinos (2015-2030). Novo Hamburgo: Consinos, 2017.
COSTA, E.F. Comprador de Moda. São Paulo: Editora Senac, 2013.
PONCHIROLLI, O. A teoria da complexidade e as organizações. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 7, n. 22, p. 81-100, 2007.
RECH, S.R. Moda: por um fio de qualidade. Florianópolis: Editora da Udesc, 2002.
SAYEG, C.M. Gerência de produtos de moda. São Paulo: Editora Senac, 2015.
SCHNEIDER, S. O mercado de trabalho da indústria coureiro-calçadista do Rio Grande do Sul: formação histórica e desenvolvimento. In: COSTA, A.; PASSOS, M.C. (org.). A indústria calçadista no Rio Grande do Sul. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2004. p. 25-49.
STACEY, R.D. Complexity and creativity in organizations. [S. l.]: Berrett-Koehler Publishers, 1996.
STACEY, R.D.; GRIFFIN, D. Introduction, leading in a complex world. In: GRIFFIN, D.; STACEY R. (org.). Complexity and the experience of leading organizations. Londres: Routledge, 2005. p. 14-29.
STERNBERG, R.J. The nature of creativity. Creativity Research Journal, v. 18, n. 1, p. 87-98, 2006. https://doi.org/10.1207/s15326934crj1801_10
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. São Paulo: [s.n.], 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Lenice Eli Lunkes Scapato, Dusan Schreiber, Vanessa Theis

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista.
Ressaltamos que a responsabilidade dos artigos é de exclusividade do(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, a opinião dos Editores ou da ESPM.