Economia circular e simbiose industrial como estratégia para a gestão de resíduos têxteis do Arranjo Produtivo Local Polo Moda Praia de Cabo Frio (RJ)
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.82252-67Palavras-chave:
Arranjo Produtivo Local, Economia circular, Simbiose industrialResumo
Este artigo apresenta o resultado preliminar de pesquisa de campo exploratória do Arranjo Produtivo Local Polo Moda Praia de Cabo Frio (RJ), que teve como objetivo investigar o fluxo de resíduos têxteis da produção das fábricas locais, para analisar a viabilidade de reinseri-los no próprio ciclo produtivo de origem ou transformá-los em matéria-prima para outros ciclos produtivos. Para esse fim, realizamos entrevistas não estruturadas focalizadas com atores sociais do arranjo para entender como as empresas administram esses resíduos. Parcialmente, concluímos que não há um sistema de gestão e gerenciamento de resíduos têxteis no aglomerado. Na maioria dos casos, os resíduos têxteis são descartados como lixo comum. Em segundo lugar, as empresas doam parte do montante para organizações não governamentais e pessoas físicas, e somente duas das 40 empresas que fazem parte do aglomerado realizam a separação e o armazenamento do material para negociar a venda com uma empresa de reciclagem têxtil localizada no estado de São Paulo.
Referências
AMARAL, M. Reaproveitamento e reciclagem têxtil no Brasil: ações e prospecto de triagem de resíduos para pequenos geradores. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100133/tde-11112016-104321/publico/Mariana_Amaral_final.pdf. Acesso em: 2 abr. 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS (ABRELPE). Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2020. São Paulo: Abrelpe, 2020.
BORSCHIVER, S.; TAVARES, A.; NUNES, A.; SOUSA, I. A simbiose industrial além das fronteiras. Núcleo de Estudos Industriais e Tecnológicos da UFRJ, 2018. Disponível em: http://www.neitec.eq.ufrj.br/blog/a-simbiose-industrial-alem-das-fronteiras/. Acesso em: 14 jan. 2022.
BRASIL. Política Nacional de Resíduos Sólidos Brasil. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Brasil, 2010. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 30 nov. 2020.
BRAUNGART, M.; MCDONOUGH, W. Cradle to cradle: remaking the way we make things. Berkeley: Vintage, 2009.
STAHEL, W. The circular economy: a user’s guide. Abingdon. Nova York: Routledge, 2019.
STARLANDER, J. E. Industrial symbiosis: a closer look on organizational factors, a study based on the industrial symbiosis project in Landskrona. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Lund, Suécia, 2003. Disponível em: https://lup.lub.lu.se/luur/download?func=downloadFile&recordOId=1324966&fileOId=1324967. Acesso em: 14 set. 2020.
VALLE, M. A utilização da lógica fuzzy para análise de fatores endógenos e exógenos em um arranjo produtivo local: o caso da moda praia de Cabo Frio. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2007.
WEETMAN, K. Economia circular: conceitos e estratégias para fazer negócios de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa. São Paulo: Autêntica Business, 2019.
WRIGHT, S. Forget Mars: circular economy, the next big business opportunity. Munique: Bluetrees GmbH, 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Maria Eloisa de Jesus Conceição, Cláudio Freitas de Magalhães, Jorge Roberto Lopes dos Santos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista.
Ressaltamos que a responsabilidade dos artigos é de exclusividade do(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, a opinião dos Editores ou da ESPM.