Da animação para o anime: configurações estéticas de composição e intervalo

Autores

  • Angela Longo Tokyo University of the Arts

DOI:

https://doi.org/10.22398/2525-2828.41171-88

Resumo

Esse artigo propõe uma análise sobre como determinadas configurações estéticas dentro da animação japonesa vieram a determinar as características distintas do que convencionamos a chamar de Anime. Nós iremos olhar para a história estética do anime, desde os primeiros experimentos com animação de recorte, celofane e celuloide para compreender a formalização do modelo de produção da animação limitada. Posteriormente, iremos analisar como as configurações das técnicas full limited, hyper-limited e superflat propuseram espaços compositivos inovadores e um uso diferenciado do intervalo entre e através das imagens. O campo digital também criou um espaço aberto para o intercâmbio de técnicas aparentemente distintas que trouxeram inovações compositivas para o Anime. Por essa razão, iremos analisar como a habilidade de composição de camadas da animação veio a ser importante na inserção e combinação de elementos móveis e imóveis dentro do espaço digital. Por fim, concluímos sobre como esse cenário trouxe uma composição intercambiável no espaço diegético e como isso afetou a composição e o intervalo dentro do Anime.

Biografia do Autor

Angela Longo, Tokyo University of the Arts

Graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em cotutela com a Universidade de Coimbra (UC) no curso de Estudos Artísticos em Portugal através do fomento obtido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) vinculada ao Ministério da Educação do Brasil. Em 2017, obteve o título de Mestre em Comunicação e Informação pela UFRGS. Em 2018 recebeu a bolsa de pesquisa do MEXT através do Ministério da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia do Japão. Atualmente pesquisa na Tokyo University of the Arts no Japão nos tópicos que envolvem animação, cinema e arte.

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Publicado

2019-08-20

Edição

v. 4 n. 11 (2019)

Seção

Dossiê SEANIMA

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