Economia criativa: um olhar cronológico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22398/2525-2828.92573-91

Palavras-chave:

Economia Criativa, Linha do Tempo, Revisão da Literatura

Resumo

Fruto de uma nova compreensão das relações entre os campos da cultura e da economia no iníciodo século XXI, as atividades da economia criativa têm sido destacadas como alternativas para ocrescimento e o desenvolvimento econômico de países em todo o mundo. Simultaneamente, umasérie de estudos acadêmicos tem se dedicado ao assunto, ampliando perspectivas e reflexõessobre o campo. Devido à crescente projeção internacional do tema, em grande parte devido àatuação de organismos internacionais como a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio eDesenvolvimento (UNCTAD) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e aCultura (UNESCO), torna-se relevante a apresentação e a sistematização de uma visão abrangentesobre a área, com o objetivo de introduzi-la a um público mais amplo e envolvido neste mercado,incluindo representantes do poder público e da sociedade civil. Por esse motivo, este artigo apre-senta uma revisão da literatura sobre o campo da economia criativa, seguindo uma abordagemcronológica, e uma linha do tempo dos principais acontecimentos e estudos da área, tanto emnível internacional quanto brasileiro.

Referências

ADORNO, Theodor Ludwig Wiesengrund. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

ADORNO, Theodor Ludwig Wiesengrund; HORKHEIMER, Max. A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. In: ADORNO, Ludwig Wiesengrund; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. p. 57-79.

AGÊNCIA IBGE NOTÍCIAS. População estimada do país chega a 213,3 milhões de habitantes em 2021. 27 de agosto de 2021. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/31458-populacao-estimada-do-pais-chega-a-213-3-milhoes-dehabitantes-em-2021. Acesso em: 14 fev. 2024.

ALEM, Nichollas. Um balanço do primeiro ano e meio do Governo Bolsonaro na Cultura. Instituto de Direito, Economia e Artes, 17 de jun. de 2020. Disponível em: http://institutodea.com/artigo/umbalanco-do-primeiro-ano-e-meio-do-governo-bolsonaro-na-cultura. Acesso em: 03 dez. 2021.

ALMEIDA, Aline Santos de; TEIXEIRA, Rivanda Meira; LUFT, Maria Conceição Melo Silva. Mapeando a produção científica sobre economia criativa em periódicos nacionais e internacionais de 2000 a 2013. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, v. 8, n. 4, p. 23-47, 2014. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=441742855003. Acesso em: 30 nov. 2021.

BRASIL. Plano da Secretaria de Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações 2011-2014. Brasília: Minc, 2011.

BRASIL. Relatório de Ações da SEC – 2011 a 2013. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/documents/10913/950374/Relatório/32a18e51-0299-483f-9604-96a3e221b0ab. Acesso em: 11 fev. 2024.

BRASIL. Ministério da Cultura. Relatório Final – Desenvolvimento do Programa Nacional de Economia da Cultura. Brasília: Ministério da Cultura, 2016. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/documents/10883/1337477/PROGRAMA+NACIONAL+DE+ECONOMIA+DA+CULTURA_PNEC_RELATÓRIO+FINAL.compressed.pdf/8b6dec76-9a6c-4992-acaf-b11e2e94e6a6. Acesso em: xx out. 2016.

CANEDO, Daniele Pereira; PAIVA NETO, Carlos Beyrodt (coords). Relatório final da pesquisa Impactos da Covid-19 na Economia Criativa. Salvador: Observatório da Economia Criativa: Santo Amaro: UFRB, 2020. 60p. Disponível em: https://www.obec.ufba.br/wp-content/uploads/2020/09/RELAT%C3%93RIO-FINAL-Impactos-da-Covid-19-na-Economia Criativa-OBEC-BA-compressed.pdf Acesso em: 14 fev. 2024.

DEPARTMENT FOR CULTURE MEDIA AND SPORT (DCMS). Creative industries mapping document. London: DCMS, 1998. Disponível em: https://www.gov.uk/government/publications/creativeindustries-mapping-docume nts-1998. Acesso em: 30 nov. 2021.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa/pages/download.aspx. Acesso em: 01 dez. 2021.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Análise especial SP. Rio de Janeiro, 2018a. Disponível em: https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa/downloads/AnaliseEspecialSP-2018.pdf. Acesso em: 30 nov. 2021.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Análise especial RS. Rio de Janeiro, 2018b. Disponível em: https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa/downloads/AnaliseEspecialRS-2018.pdf. Acesso em: 30 nov. 2021.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Análise especial RJ. Rio de Janeiro, 2018c. Disponível em: https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa/downloads/AnaliseEspecialRJ-2018.pdf. Acesso em: 30 nov. 2021.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Análise especial MG. Rio de Janeiro, 2018d. Disponível em: https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa/downloads/AnaliseEspecialMG-2018.pdf. Acesso em: 30 nov. 2021.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Análise especial CE. Rio de Janeiro, 2018e. Disponível em: https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa/downloads/AnaliseEspecialCE-2018.pdf. Acesso em: 30 nov. 2021.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FIRJAN). Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: https://appsext.firjan.com.br/economiacriativa/downloads/MapeamentoIndustriaCriativa2022.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.

FLORIDA, Richard. The rise of the creative class. New York: Basic Books, 2002.

GARNHAM, Nicholas. Afterword: the cultural commodity and cultural policy. In: SELWOOD, Sara. The UK Cultural Sector. London: Policy Studies Institute, 2001. p. 445-458.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2018.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2019.

GUILHERME, Luciana Lima. Economia criativa, Desenvolvimento e Estado-rede: uma proposição de políticas públicas para o fortalecimento de sistemas produtivos e redes econômicas de setores criativos na cidade do Rio de Janeiro. 2018. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/335336272_GUILHERME_ Luciana_L_Economia_Criativa_Desenvolvimento_e_Estado-Rede_Tese. Acesso em: 13 fev. 2024.

HARVEY, David. A brief history of Neoliberalism. Oxford: Oxford University Press, 2005.

HESMONDHALGH, David. Cultural and Creative Industries. In: BENNET, Tony; FROW, John. The Sage Handbook of Cultural Analysis. Oxford: Blackwell, 2008. p. 552-569.

HOWKINS, John. Economia criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas. São Paulo: M. Books, 2013.

LANDRY, Charles; BIANCHINI, Franco. The Creative City. London: Demos, 1995.

LANDRY, Charles. The creative city: a toolkit for urban innovators. New York: Earthscan, 2000.

LEITÃO, Cláudia Sousa. “Ter ou não ter direito à criatividade, eis a questão”: sobre os desafios, os impasses e as perspectivas de um Brasil Criativo. In: LEITÃO, Cláudia Sousa; MACHADO, Ana Flávia. Por um Brasil Criativo: significados, desafios e perspectivas da economia criativa brasileira. Belo Horizonte: Código Editora, 2016. 309-378.

LEITÃO, Cláudia Sousa (org.). Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2023.

MADEIRA, Mariana Gonçalves. Economia criativa: implicações e desafios para a política externa. Brasília: FUNAG, 2014.

STUMPF, Ida Regina Chitto. Pesquisa bibliográfica. In: DUARTE, Jorge; BARROS Antonio (org.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2011.

UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT (UNCTAD). The challenge of assessing the creative economy: towards informed policy making. 2008. Disponível em: https://unctad.org/system/files/official-document/ditc20082cer_en.pdf . Acesso em: 09 fev. 2024.

UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT (UNCTAD). Creative economy: a feasible development option. 2010. Disponível em: https://unctad.org/system/files/officialdocument/ditctab20103_en.pdf. Acesso em: 09 fev. 2024.

UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME (UNDP); EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION (UNESCO). Creative Economy Report 2013 - Special edition: widening developmentpathways. One United Nations Plaza, New York, NY 10017, USA and the UNITED NATIONS, 7, place de Fontenoy, 75352 Paris 07 SP, France. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000224698. Acesso em: 09 fev. 2024.

UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION (UNESCO). A UNESCO apoia a cultura e o patrimônio durante a crise da COVID-19. 2020. Disponível em: https://pt.unesco.org/news/unesco-apoia-cultura-e-o-patrimonio-durante-crise-da-covid-19. Acesso em: 22 nov. 2021

UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION (UNESCO). UNESCO financia iniciativas da indústria criativa e pede inclusão da cultura nos planos de recuperação, 2021. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/111352-unesco-financia-iniciativas-da-industria-criativa-epede-inclusao-da-cultura-nos-planos-de. Acesso em: 22 nov. 2021

VLASSIS, Antonio; BEUKELAER, Christiaan de. The creative economy as a versatile policy script: exploring the role of competing intergovernmental organizations. Media, Culture & Society, v. 41, n. 4, p. 502-519, 2019. https://doi.org/10.1177/0163443718810913

Publicado

2024-06-11

Edição

Seção

Artigos