The mediated and mediatized baby: the staged life of the “little Trumans”
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.7206282Keywords:
consumption, Pregnancy, Baby, Mediatization, AestheticizationAbstract
This article represents part of the findings of my doctoral research on the relationship between pregnancy and consumption. What I present here is intended to discuss the imperative of visibil ity as a condition of existence in contemporaneity. In this context, pregnancies intertwined by consumption make babies born even before their births. Babies exist as images, also mediated by objects and mediatized in their intrauterine lives. The serialized and digitized journey of preg nancy is, at the same time, an element of consumer pedagogy for a model of pregnancy, as well as an object of entertainment. Any resemblance to the movie The Truman Show does not seem to be a mere coincidence. Such discoveries were made possible through a methodology that in cluded research of ethnographic inspiration, in visits to the rooms of unborn babies; monitoring of hashtags on social networks (Instagram and Facebook); and search for the same keywords in YouTube videos. To interpret the analyzed phenomenum, the following concepts and theoretical bases are brought here: mediation, mediatization, visibility and aestheticization.
References
AUBERT, N.; HAROCHE, C. Tiranias da visibilidade: o visível e o invisível nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Fap-Unifesp, 2013.
BAITELLO JÚNIOR, N. A era da iconofagia: reflexões sobre a imagem, comunicação, mídia e cultura. São Paulo: Paulus, 2014.
BARFORD, V. Por que bebês de várias partes do mundo estão dormindo em caixas de papelão? BBC Brasil, 4 abr. 2016. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/04/160404_caixa_ f inlandia_mundo_rb. Acesso em: dez. 2020.
CAMPBELL, C. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
CAMPBELL, C. Eu compro, logo sei que existo: as bases metafísicas do cunsumo moderno. In: BARBOSA, L.; CAMPBELL, C. (org.). Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. p. 47-64.
CAMPBELL, J. O herói de mil faces. 10. ed. São Paulo: Cultrix/Pensamento, 2005. DALE, J. Conheça as novidades do lucrativo mercado da maternidade. O Globo. 6 out. 2013. Disponível em: http://oglobo.globo.com/rio/conheca-as-novidades-do-lucrativo-mercado-da maternidade-10253347#ixzz4EZYUjgH5. Acesso em: 16 jul. 2016.
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DOUGLAS, M.; ISHERWOOD, B. O mundo dos bens. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2006.
GNT. Veja os enfeites dos personagens do primeiro episódio de “Boas Vindas”. GNT, 2013. Disponível em: https://gnt.globo.com/programas/boas-vindas/noticia/veja-os-enfeites-dos personagens-do-primeiro-episodio-de-boas-vindas.ghtml. Acesso em: jan. 2021.
GNT. Além da Conta. GNT, 2018. Disponível em: https://canaisglobo.globo.com/assistir/gnt/alem-da conta/v/6458937/. Acesso em: jan. 2021.
GOTTLIEB, A. Para onde foram os bebês? em busca de uma antropologia de bebês (e de seus cuidadores). Psicologia USP, São Paulo, v. 20, n. 3, p. 313-336, 2009. https://doi.org/10.1590/ S0103-65642009000300002
LAMARE, R. A vida do bebê. Rio de Janeiro: Ediouro, 1941.
LAYNE, L. Making memories: trauma, choice and consumer culture in the case of pregnancy loss. In: TAYLOR, J.S. (org.). Consuming motherhood. New Brunswick: Rutgers University, 2004.
LEE, H. Bebês dormem em caixa de papelão na Finlândia. BBC News, 2013. Disponível em: https:// www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/06/130604_bebes_caixa_finlandia_an. Acesso em: jan. 2021.
LIPOVETSKY, G.; SERROY, J. A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MAUSS, M. A expressão obrigatória dos sentimentos. In: FIGUEIRA, S (org.). Psicanálise e ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.
MAUSS, M. As técnicas corporais. In: MAUSS, M. Sociologia e antropologia. São Paulo: EPU/Edusp, 1974. p. 399-422.
MCCRACKEN, G. Cultura e consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.
PRADO, J.L.A. Convocações biopolíticas dos dispositivos comunicacionais. São Paulo: Educ-Fapesp, 2013.
REAL360.STUDIO. Pro Matre: centro de parto normal. YouTube. Disponível em: https://www. youtube.com/watch?v=_fizG2Uboq0. Acesso em 12 de dez. 2020.
RODRIGUES, J.C. Tabu da morte. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006.
SANTAELLA, L. Corpo e comunicação: sintoma da cultura. São Paulo: Paulus, 2004.
SANTAELLA, L. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2011.
SAYÃO, R. Palestra. Café Filosófico, 2010.
SCAVONE, L. A maternidade e o feminismo: diálogo com as ciências sociais. Cadernos Pagu, Campinas, n. 16, p. 137-150, 2001. https://doi.org/10.1590/S0104-83332001000100008
SIBILIA, P. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
SMIRNOVA, O. A ideologia por trás da tradição de pôr bebês para dormir em caixas de papelão na Finlândia. BBC Brasil, 5 fev. 2019. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert cap-47004558. Acesso em: dez. 2020.
RÓS, L.; OLIVEIRA, M. Além das fotos e dos vídeos: parto agora é transmitido ao vivo pela web. Universa, 2018. Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2018/01/17/alem das-fotos-e-dos-videos-parto-agora-e-transmitido-ao-vivo-pela-web.htm. Acesso em: jan. 2021.
WINNIN. Campeões de engajamento 2020. Winnin, 2020a. Disponível em: https://www. winnin.com/reports/campeoes-de-engajamento-2020?utm_campaign=report_rewind&utm_ source=instagram&utm_medium=social&utm_content=report_rewind_instagram_linktree. Acesso em: jan. 2021.
WINNIN. José ou Maria? Winnin, 2020b. Disponível em: https://www.instagram.com/p/ CIvm0MuM3ev/?utm_source=ig_web_copy_link. Acesso em: jan. 2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
The copyright for articles published in this journal belongs to the author, with first publication rights to the journal.
We emphasize that the responsibility for the articles is exclusive to the author(s) and does not necessarily reflect the opinion of the Editors or ESPM.