Processo criativo em moda: redes de colaboração entre microempreendedores individuais gaúchos
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.51425-44Resumo
A competitividade de mercado ressalta a importância em estreitar laços entre empresas parceiras, de forma que, quanto mais fortes os vínculos organizacionais de troca, maiores as implicações de lucratividade bilateral, servindo, também, como fonte de vantagem competitiva. Este estudo admite como temática as estratégias de redes de colaboração e a sua influência no processo criativo no âmbito da moda. Enquanto problema de pesquisa, tem-se como a colaboração afeta o processo criativo de microempreendedores individuais da moda gaúcha? De forma a responder a essa questão, propõe-se duas hipóteses, a) através da troca de experiências e parcerias entre microempreendedores individuais do mesmo segmento, visando o crescimento mútuo em estratégias complementares, como participação em feiras e eventos de moda, colaboração de processos, entre outros ou; b) a partir da estratégia de cocriação, com participação direta do público-alvo, clientes e consumidores da marca auxiliando no processo de criação de novos produtos, visando maior assertividade. No que diz respeito ao objetivo geral deste trabalho, consiste em compreender como as redes de colaboração afetam o processo criativo em MEIs no âmbito da moda. Como método, os autores optaram por uma pesquisa aplicada, por meio de uma pesquisa de campo, realizando uma entrevista com um microempreendedor de moda, para obter dados empíricos e, também, documental, para assim, responder ao problema do estudo. A partir desta entrevista, pôde-se perceber que as redes de colaboração são importantes para microempreendedores por meio da realização de parcerias que auxiliam, principalmente, na divulgação das marcas para que, assim, cresçam juntas.
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