Gênero como categoria: uma análise do legislativo municipal do Rio de Janeiro.

Autores

  • Karla Gobo Professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing Professora da Universidade Veiga de Almeida Pesquisadora do Laboratório Cidades Criativas

DOI:

https://doi.org/10.22398/2525-2828.3995-109

Resumo

A busca por informações sobre feminismo no Google cresceu 200% em 2 anos. O Brasil tem pouco mais de 10% de deputadas federais, ocupando o vergonhoso 154º lugar dentre 193 países analisados pela União Interparlamentar. Isso nos leva a ocupar o incrível posto de terceira pior representatividade feminina na América Latina, perdendo apenas para Belize (183º) e Haiti (187º). Nas eleições municipais de 2016, 12,5% de todas as mulheres inscritas para disputar a eleição não receberam nenhum voto e isso só aconteceu com 2,6% dos candidatos do sexo masculino. Analisar o gênero como uma variável a ser considerada nas ciências sociais, pode nos ajudar a compreender esse tipo essas desigualdades, auxiliar no debate público e na produção de políticas. Tendo isso em vista, o presente trabalho pretende fazer um artigo descritivo sobre as vereadoras da câmara do Rio de Janeiro de 1977 a 2016. Para realizar tal estudo foi construído um banco de dados para reunir as principais informações sobre este grupo, para isso se contou com publicações de jornais, facebook, informações disponíveis no TSE e no Dicionário Histórico Biográfico da Fundação Getúlio Vargas.

Biografia do Autor

Karla Gobo, Professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing Professora da Universidade Veiga de Almeida Pesquisadora do Laboratório Cidades Criativas

Doutora em Sociologia pela UNICAMP, possui mestrado em Ciência Política (USP) e graduação em Ciências Sociais (UFPR). Coordenou, até o final de 2014, os cursos de Ciência Política e Relações Internacionais do Centro Universitário Internacional Uninter, ambos avaliados como excelentes pelo MEC. Atualmente é professora nos cursos de Publicidade e Propaganda da ESPM e Relações Internacionais da Universidade Veiga de Almeida. Pesquisadora do Laboratório Cidades Criativas (ESPM - RIO) e do Laboratório de Pesquisa e Representação Política (PUC-PR). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Política Externa e Sociologia, sobretudo Sociologia Política.

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Publicado

2018-11-23

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Artigos