Um panorama histórico das animações pernambucanas dirigidas por mulheres
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.618176-195Resumo
Historicamente, a participação de mulheres em posições de destaque no mercado do audiovisual é bem inferior à de homens. Na animação essa realidade se repete. Nos grandes estúdios, como Disney, as mulheres eram contratadas para exercer funções repetitivas, consideradas inferiores. Cabendo aos homens as funções mais importantes e que envolviam a criatividade. Na história da animação, por mais que tenhamos nomes importantes como Lotte Reiniger, Claire Parker, Joy Batchelor, Joanna Quinn, Regina Pessoa e Caroline Leaf, ainda existe uma discrepância entre homens e mulheres em funções principais como a direção. Como parte de uma extensa pesquisa sobre a animação pernambucana, o presente artigo traz um panorama histórico da participação das mulheres nos filmes e séries de Pernambuco, procurando exaltar as principais obras que possuem mulheres como diretoras. Esta é ainda uma abordagem inicial e exploratória, que pretende observar como ocorreu a evolução da participação feminina dentro da filmografia pernambucana, desde a primeira mulher a ser creditada em um filme de animação, Silvana Delácio, em 1979, até o protagonismo exercido atualmente por diretoras como Nara Normande e seu premiadíssimo filme Guaxuma (2018).Referências
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