Informalidade criativa: uma investigação quantitativa acerca de negócios de moda no Rio Grande do Sul

Autores

  • Cristiano Max Pereira Pinheiro Universidade Feevale
  • Thomás Czrnhak Universidade Feevale https://orcid.org/0000-0002-0814-1233
  • Carolina Blum Vorpagel Universidade Feevale

DOI:

https://doi.org/10.22398/2525-2828.822102-116

Palavras-chave:

Informalidade, Negócios de moda, Indústria criativa, Economia criativa

Resumo

O conceito de informalidade econômica perpassou por uma amplitude de significados no decorrer da história, desde sua primeira percepção. Entre as principais escolas que estudam tal fenômeno econômico, a escola chamada de legalista discorre sobre a ineficácia intervencionista como elemento causador da informalidade. Assim, o presente artigo toma como objetivo identificar o fenômeno da informalidade presente no setor de produtos de moda produzidos por uma miríade de entidades radicadas no estado do Rio Grande do Sul. Usufruiu-se o aparato metodológico questionário online com agentes econômicos de tais atividades, conferindo, de maneira quantitativa, o grau de informalidade que rodeia as transações econômicas, as relações trabalhistas e o output criativo de tais entidades.

Biografia do Autor

Cristiano Max Pereira Pinheiro, Universidade Feevale

Doutor em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Thomás Czrnhak, Universidade Feevale

Graduando em Bacharelado de Moda pela Universidade Feevale.

Carolina Blum Vorpagel, Universidade Feevale

Graduanda em Bacharelado de Moda pela Universidade Feevale.

Referências

ANDERSEN, L.; MURIEL, B. Informality and productivity in Bolivia: a gender differentiated empirical analysis. Institute for Advanced Development Studies, n. 17, p. 2-48, 2007.

AUMONT, J. A imagem. 16. ed. Campinas: Papirus, 2012.

BARTHES, R. Mitologias. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

BECKER, K.F. The informal economy. Department for Infrastructure and Economic Co-operation, 2004.

BENDASSOLLI, P.F.; WOOD JR., T.; KIRSCHBAUM, C.; CUNHA, M.P. Indústrias criativas: definição, limites e possibilidades. Fórum, v. 49, n. 1, p. 10-18, 2009. https://doi.org/10.1590/S0034-75902009000100003

BLYTHE, M. The work of art in the age of digital reproduction: the significance of the creative industries. Journal of Art & Design Education, v. 20, n. 2, p. 144-150, 2001. https://doi.org/10.1111/1468-5949.00261

BÖHM-BAWERK, E. V. Capital and interest: library of economics and liberty. Londres: MacMillan, 2004.

BOLIN, G. Notes from inside the factory: the production and consumption of signs and sign value in media industries. Social Semiotics, v. 15, n. 3, p. 289-306, 2005. https://doi.org/10.1080/10350330500310061

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.

BRASIL. Lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Brasília, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm. Acesso em: 6 set. 2022.

PORTES, A.; CASTELLS, M. World underneath: the origins, dynamics, and effects of the informal economy. In: PORTES, A.; CASTELLS, M.; BENTON, L. (org.). The informal economy: studies in advanced and less developed countries. Londres: John Hopkins University Press, 1989. p. 11-38.

PRODANOV, C.C.; FREITAS, E.C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

RAM, M.; EDWARDS, P.; GILMAN, M.; ARROWSMITH, J. The dynamics of informality: employment relations in small firms and the effects of regulatory change. Work, Employment & Society, v. 15, n. 4, p. 845-61, 2001. https://doi.org/10.1177/095001701400438233

RAM, M.; EDWARDS, P.; JONES, T.; VILLARES-VALERA, M. From the informal economy to the meaning of informality: developing theory on firms and their workers. International Journal of Sociology and Social Policy, v. 37, n. 8, p. 361-373, jul. 2017. https://doi.org/10.1108/IJSSP-06-2016-0075

ROTHBARD, M. Concepts of the role of intellectuals in social change toward laissez-faire. Journal of Libertarian Studies, v. 9, n. 2, p. 43-67, 1990. Disponível em: https://mises.org/library/concepts-role-intellectuals-social-change-toward-laissez-faire-0. Acesso em: 22 maio 2022.

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (SEPLAG). Norma técnica 43. Porto Alegre: Seplag, 2021.

SKAVRONSKA, I. Creative industries and the informal sector: Ukraine’s experience. UNCTAD Illicit Trade Forum, 2020.

VALIATI, L.; WINK JUNIOR, M.V. Indústria criativa no Rio Grande do Sul: síntese teórica e evidências empíricas. 2. ed. Porto Alegre: FEE, 2013.

Publicado

2023-05-11

Como Citar

PINHEIRO, Cristiano Max Pereira; CZRNHAK, Thomás; VORPAGEL, Carolina Blum. Informalidade criativa: uma investigação quantitativa acerca de negócios de moda no Rio Grande do Sul. Diálogo com a Economia Criativa, Rio de Janeiro, v. 8, n. 22, p. 102–116, 2023. DOI: 10.22398/2525-2828.822102-116. Disponível em: https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/456. Acesso em: 2 out. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Moda e economia criativa