Informalidade criativa: uma investigação quantitativa acerca de negócios de moda no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.822102-116Palavras-chave:
Informalidade, Negócios de moda, Indústria criativa, Economia criativaResumo
O conceito de informalidade econômica perpassou por uma amplitude de significados no decorrer da história, desde sua primeira percepção. Entre as principais escolas que estudam tal fenômeno econômico, a escola chamada de legalista discorre sobre a ineficácia intervencionista como elemento causador da informalidade. Assim, o presente artigo toma como objetivo identificar o fenômeno da informalidade presente no setor de produtos de moda produzidos por uma miríade de entidades radicadas no estado do Rio Grande do Sul. Usufruiu-se o aparato metodológico questionário online com agentes econômicos de tais atividades, conferindo, de maneira quantitativa, o grau de informalidade que rodeia as transações econômicas, as relações trabalhistas e o output criativo de tais entidades.
Referências
ANDERSEN, L.; MURIEL, B. Informality and productivity in Bolivia: a gender differentiated empirical analysis. Institute for Advanced Development Studies, n. 17, p. 2-48, 2007.
AUMONT, J. A imagem. 16. ed. Campinas: Papirus, 2012.
BARTHES, R. Mitologias. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
BECKER, K.F. The informal economy. Department for Infrastructure and Economic Co-operation, 2004.
BENDASSOLLI, P.F.; WOOD JR., T.; KIRSCHBAUM, C.; CUNHA, M.P. Indústrias criativas: definição, limites e possibilidades. Fórum, v. 49, n. 1, p. 10-18, 2009. https://doi.org/10.1590/S0034-75902009000100003
BLYTHE, M. The work of art in the age of digital reproduction: the significance of the creative industries. Journal of Art & Design Education, v. 20, n. 2, p. 144-150, 2001. https://doi.org/10.1111/1468-5949.00261
BÖHM-BAWERK, E. V. Capital and interest: library of economics and liberty. Londres: MacMillan, 2004.
BOLIN, G. Notes from inside the factory: the production and consumption of signs and sign value in media industries. Social Semiotics, v. 15, n. 3, p. 289-306, 2005. https://doi.org/10.1080/10350330500310061
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BRASIL. Lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Brasília, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm. Acesso em: 6 set. 2022.
PORTES, A.; CASTELLS, M. World underneath: the origins, dynamics, and effects of the informal economy. In: PORTES, A.; CASTELLS, M.; BENTON, L. (org.). The informal economy: studies in advanced and less developed countries. Londres: John Hopkins University Press, 1989. p. 11-38.
PRODANOV, C.C.; FREITAS, E.C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
RAM, M.; EDWARDS, P.; GILMAN, M.; ARROWSMITH, J. The dynamics of informality: employment relations in small firms and the effects of regulatory change. Work, Employment & Society, v. 15, n. 4, p. 845-61, 2001. https://doi.org/10.1177/095001701400438233
RAM, M.; EDWARDS, P.; JONES, T.; VILLARES-VALERA, M. From the informal economy to the meaning of informality: developing theory on firms and their workers. International Journal of Sociology and Social Policy, v. 37, n. 8, p. 361-373, jul. 2017. https://doi.org/10.1108/IJSSP-06-2016-0075
ROTHBARD, M. Concepts of the role of intellectuals in social change toward laissez-faire. Journal of Libertarian Studies, v. 9, n. 2, p. 43-67, 1990. Disponível em: https://mises.org/library/concepts-role-intellectuals-social-change-toward-laissez-faire-0. Acesso em: 22 maio 2022.
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (SEPLAG). Norma técnica 43. Porto Alegre: Seplag, 2021.
SKAVRONSKA, I. Creative industries and the informal sector: Ukraine’s experience. UNCTAD Illicit Trade Forum, 2020.
VALIATI, L.; WINK JUNIOR, M.V. Indústria criativa no Rio Grande do Sul: síntese teórica e evidências empíricas. 2. ed. Porto Alegre: FEE, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Cristiano Max Pereira Pinheiro, Thomás Czrnhak, Carolina Blum Vorpagel

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista.
Ressaltamos que a responsabilidade dos artigos é de exclusividade do(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, a opinião dos Editores ou da ESPM.