A emergência do ethos criativo como tendência sociocultural na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.22398/2525-2828.2683-101Abstract
O presente artigo propõe uma abordagem sobre a importância da identificação de tendências socioculturais para o desenvolvimento de memórias do futuro – visões que sirvam para fundamentar cenários levando em conta o desenvolvimento de áreas circunscritas a Economia e a Indústria Criativa. Para tanto, partimos do princípio de que tendências surgem de ideias, e que essas permeiam vozes-consciência no cotidiano social, configurando-se como sensibilidades que emergem a partir de interações interpessoais. Para desenvolver esses aspectos, iremos abordar a imanência do éthos criativo como uma tendências sociocultural na atualidade, sendo que sua emergência é decorrente de outra sensibilidade social – e, por que não? – tendência sociocultural atual, a criatividade.
References
Referências bibliográficas
BAKHTIN, M. Problemas na poética de Dostoiévski. 4.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BERGER, P.L., THOMAS, L. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2009.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. 11.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
BRITISH COUNCIL. A economia criativa: um guia introdutório. Série Economia Criativa e Cultural/1. Londres: British Council, 2010.
CALDAS, D. Observatório de sinais: teoria e prática da pesquisa de tendências. Rio de Janeiro: Editora Senac, 2004.
__________. Comunicación y Poder. Madrid: Alianza Editorial, 2009.
CERTEAU, M. de, A invenção do cotidiano: 1 artes do fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
DE MASI, D. Criatividade e grupos criativos: descoberta e invenção. Vol. 1. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
ECO, U. Os limites da interpretação. 2 ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2012.
FLORIDA, R. A ascensão da classe criativa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2011.
FLUSSER, V.; CARDOSO, R. (Org.). O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Loyola, 2008.
GARNHAM, N. De las industrias culturales a las creativas. Análisis de las implicaciones en el Reino Unido. In: Las Industrias Creativas: Amenazas sobre la cultura digital. Ed.: Enrique Bustamente, 1 ed. Barcelona: Gedisa Editorial, 2011.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2008.
HORKHEIMER, M. & ADORNO, T.W. A Indústria Cultural: o iluminismo como mistificação de massas. In: LIMA, L. C. Teoria de cultura de massa. São Paulo, Paz e Terra, 2002.
LYOTARD, J.F. A condição pós moderna. 7 ed. Fortaleza: José Olympio, 2002.
MAFFESOLLI, M. O conhecimento comum. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.
_______________. O tempo das tribos. 3.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.
_______________. O tempo retorna: formas elementares da pós-modernidade. Rio De Janeiro, Forense, 2012.
MASSONNIER, V. Tendencias de mercado: están pasando cosas. Buenos Aires: Ediciones Granica, 2008.
MATTELART, A. e M. História das teorias da comunicação. 8 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
McCRAKEN, G. Cultura e Consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo. Rio de Janeiro, Mauad Editora Ltda., 2010a.
_______________. Chief Culture Officer. Un drectivo orientado a la cultura. Cómo crear una empresa vital y exitosa. México: Editorial Oceáno, 2010b. Edição Kindle.
MIGUEZ, P. Economia criativa: uma discussão preliminar. In: Teorias e políticas da cultura: visões multidisciplinares. MARCHIORI, G. (org.). Salvador: EDUFBA, 2007.
NIETZSCHE, F. A origem da tragédia. São Paulo: Ed.Centauro, 2004.
REIMÃO, S. Teoria ou teorias da comunicação. In: Revista INTERCOM, v. 17, nº 2. São Paulo, jul/dez. 1994.
SIMMEL, G. Questões fundamentais da sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
SANTAELLA, L. Linquagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.
TREMBLAY, G. Desde la teoria de las industrias culturales. Evaluación critica de la economia de la creatividad. In: Las Industrias Creativas: Amenazas sobre la cultura digital. Ed.: Enrique Bustamente, 1 ed. Barcelona: Gedisa Editorial, 2011.
VAN DER HEIJDEN, K. Cenários: a arte da conversação estratégica. Porto Alegre: Bookman, 2004.
VERGANTI, R. Design – driven innovation. Mudar as regras da competição: a inovação do significado de produtos. 2 ed. São Paulo: Canal Certo, 2012.
UNCATD. Relatório de economia criativa 2010: economia criativa, uma opção de desenvolvimento. – Brasília: Secretaria da Economia Criativa/Minc; São Paulo: Itaú Cultural, 2012.
Downloads
Published
Issue
Section
License
The copyright for articles published in this journal belongs to the author, with first publication rights to the journal.
We emphasize that the responsibility for the articles is exclusive to the author(s) and does not necessarily reflect the opinion of the Editors or ESPM.